Teve muita novidade nos desfiles do terceiro dia de SÃO PAULO FASHION WEEK! Vem ver os destaques!
REINALDO LOURENÇO
Com referências dos anos 60, 70 e 90, Ronaldo Fraga trouxe em sua nova coleção no SPFW inspiração motoqueira com capacetes e peças de couro, zíperes e fendas. Na beleza, assinada por Daniel Hernandez, o destaque são os olhos tipo Twiggy, com o arco acima do côncavo feito com pincel chanfrado e sombra molhada marrom, cílios postiços em cima e cílios desenhados com sombra molhada embaixo.
ALUF (Projeto Estufa)
Ana Luisa Fernandes, com apenas 23 anos, é quem assina as peças da marca Aluf. A jovem trouxe o conceito de objetos vestíveis, criando séries de bolsas, sapatos, brincos e roupas sob a mesma perspectiva com mais um detalhe: sustentabilidade como começo, meio e fim. Todos os materiais usados são biodegradáveis, naturais ou reciclados, como algodões reciclados mesclados a pet reciclada, algodão com seda feita manualmente no sul do Brasil e pigmentos naturais para tingimento.
LUCAS LEÃO (Projeto Estufa)
O jovem carioca Lucas Leão, de 27 anos se inspirou na Coreia de 1945 e trouxe na sua estreia do SPFW peças com shape de uniformes vestidas por um exército sem gênero e pregas que saem dos bolsos das jaquetas militares trazendo fluidez e um aspecto lúdico à coleção.
PATBO
Patricia Bonaldi mostrou pela primeira vez sua coleção de beachwear no Brasil (peças que estão conquistando as mulheres americanas). PatBo misturou a rusticidade com a riqueza do bordado. Há menos pedrarias e mais técnicas de construção e recortes; mais respiros em peças monocromáticas.
AMIR SLAMA
A moda praia de Amir Slama veio cheia de ousadia! A coleção trouxe 55 looks masculinos e femininos e tem como ponto de partida as matas florestais brasileiras do período colonial com suas cores e formas. A coleção masculina traz shorts mais curtos pensados não apenas para a praia, mas também para a cidade, usados com camisas ou camisetas.
RONALDO FRAGA
Respingos de sangue azul. Assim Ronaldo Fraga descreveu uma das poucas estampas de sua nova coleção. “Porque todo mundo acha que é diferente, melhor do que o outro. Que tem sangue azul, né?”. O tema do desfile era o conflito secular entre palestinos e israelenses, um drama que já derramou muito sangue – sempre da mesma cor, independentemente do lado. Nas roupas, a ideia era marcar algumas características do vestuário ortodoxo judaico e árabe com acessórios como os chapéus usados pelos judeus, ou o lenço palestino mas, de maneira geral, propor um look que poderia ser comum a ambas as culturas.